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Impactos da Decisão do STF sobre Precatórios: O Fim da Taxa SELIC Durante o Prazo de Pagamento


Tema 1335 STF - Incidência da taxa SELIC
Supremo Tribunal Federal - Brasília DF

Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa no Recurso Extraordinário (RE) 1515163, que traz importantes implicações para a execução de precatórios no Brasil. Com a repercussão geral reconhecida (Tema 1335), o STF estabeleceu que, durante o chamado "período de graça" para o pagamento de precatórios, a taxa SELIC não será aplicada, limitando a correção monetária a apenas um índice: o IPCA-E.

 

O que isso significa?

 

De acordo com a decisão, durante o prazo constitucional de pagamento de precatórios, previsto no § 5° do art. 100 da Constituição, os valores inscritos passarão a ter exclusivamente correção monetária, com base nas normas estabelecidas nas Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) 4.357-Q0/DF e 4.425-Q0/DF. Em resumo, os credores de precatórios não terão mais a correção pela taxa SELIC, que historicamente proporcionava um rendimento maior durante o período de espera pelo pagamento.

 

O Período de Graça

 

O "período de graça" refere-se ao prazo em que o governo deve efetuar o pagamento dos precatórios. Essa mudança no cálculo da correção monetária pode ter efeitos significativos para os beneficiários, pois a exclusão da SELIC pode resultar em um valor final menor a ser recebido.

 

 Implicações da Decisão

 

1. Redução de Rendimento: A correção apenas pelo IPCA-E pode gerar uma diminuição significativa nos valores a serem recebidos por aqueles que aguardam o pagamento de precatórios. Isso pode impactar diretamente a expectativa financeira dos credores.

 

2. Uniformização dos Casos: Com a repercussão geral, essa tese será aplicada a todos os casos semelhantes em trâmite, proporcionando uma uniformidade nas decisões judiciais relacionadas a precatórios, mas também limitando as opções de defesa para aqueles que não concordam com essa nova abordagem.

 

3. Atenção Necessária: É fundamental que todos os envolvidos com precatórios, sejam credores ou advogados, fiquem atentos a essa nova diretriz, pois ela poderá mudar a dinâmica das expectativas financeiras e a forma como os precatórios são tratados nas esferas judicial e administrativa.

 

Conclusão

 

A decisão do STF traz uma nova realidade para quem aguarda o pagamento de precatórios, tornando essencial que todos estejam informados e preparados para os impactos que essa mudança poderá gerar. Compartilhe essa informação com colegas e interessados para que todos possam entender melhor o que está em jogo e se preparar para as possíveis consequências.

 

Fique ligado nas atualizações sobre este tema, pois as implicações da decisão do STF ainda estão se desenrolando e poderão afetar muitos cidadãos e empresas em todo o Brasil.

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